A FAHOR e o CFJL estão participando, através de suas bibliotecas, da Campanha Mundial contra o Ódio e a Discriminação. Esta campanha iniciou nos Estados Unidos, mais especificamente em Charlottesville, em resposta às manifestações de ódio e confrontos repletos de violência que culminou no ataque terrorista que matou a ativista Heather Heyer de 32 anos, e feriu outras pessoas.
De acordo com a bibliotecária Lilian Deuner, que atua na Biblioteca Castro Alves, na FAHOR e no CFJL, a ideia na região partiu do bibliotecário da Biblioteca Pública Olavo Bilac de Santa Rosa, Fabrício Schirmann Leão, que organizou o material de divulgação. “São quatro cartazes diferentes, com o logo da campanha: "Bibliotecas são para TODOS", e o logo das instituições da região que aderiram à ideia. Na FAHOR e CFJL estes cartazes estão distribuídos pelos murais e áreas de circulação, bem como em ações entre estudantes e nas demais mídias das instituições”, comentou a bibliotecária.
Assim como as bibliotecas dos EUA entenderam que nesse momento de completa indignação por causa dos acontecimentos, era o seu dever apoiar a comunidade, as bibliotecas da região Noroeste entendem que é seu dever provocar a discussão de temas polêmicos como esses, que muitas vezes causam confrontos. Ao chegarem nas bibliotecas, o público via uma placa que dizia: "Bibliotecas são para todos". Nesse sentido, esse espaços combatem o ódio e são pilares fundamentais para suas comunidades.
A ALA - Associação Americana de Bibliotecas, a mais antiga e maior associação de bibliotecas do mundo, expressou em nota que as “ações e mensagens vis e racistas dos grupos supremacistas brancos e neonazistas em Charlottesville estão em forte oposição aos valores fundamentais da ALA” e que “as diferenças devem ser celebradas, e o respeito mútuo e o entendimento devem servir como normas dentro da nossa sociedade”.