Em meio a um mundo dominado pelas culturas não indígenas, o povo Guarani consegue manter vivo e forte um mundo próprio ao qual poucos têm acesso, além deles mesmos. Nesse sentido, a Semana dos Povos Indígenas 2018 no CFJL/ FAHOR traz alguns aspectos culturais desses povos em forma de Exposição Fotográfica.
No Campus Arnoldo Schneider, a exposição esteve disponível no hall do Prédio Administrativo e na Unidade Centro premanece da quinta-feira até segunda-feira, dia 23, está na Unidade Centro.
As fotografias e o material desenvolvido para esse tema é produzido pelo Conselho de Missão entre Povos Indígenas (Comin) que é um órgão da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). O material chegou no CFJL/FAHOR por meio do trabalho realizado na Pastoral Universitária e Escolar, com apoio do professor e catequista, Cláudio Becker.
O material desenvolvido pelo Comin é resultado de um diálogo intercultural: ele junta as falas de pessoas anciãs e jovens Guarani com o desafio de registrar e fazer entender um modo de ser fundamentalmente oral, no papel. Papel, que, como contam, não é parte da cultura Guarani. “Nós explicamos a nossa cultura, nós falamos porque a fala fica na cabeça, nossa memória é nosso livro. Nhanderu colocou as palavras nos corpos e não no papel. Por isso precisa ser lembrada. Nhanderu criou o papel para vocês, para nós, é o corpo”, diz cacique Mariano.