Prezadas Famílias!
Esta crise, com proporções mundiais, provoca um movimento de renovação, adaptação e de criação de alternativas para continuarmos a realizar um trabalho qualificado na educação, atentando para os conhecimentos, para as relações humanas
Todos nós estamos aprendendo a conviver com perguntas, a responder algumas, a elaborar outras e, principalmente, a ouvir e a exercitar a ação de “colocar-se” no lugar do outro.
Conforme o Parecer do Conselho Estadual de Educação – CEE/RS nº 001, de 18 de março de 2020, que orienta as instituições integrantes do Sistema Estadual de Ensino sobre o desenvolvimento das atividades escolares domiciliares, excepcionalmente, enquanto permanecerem as medidas de prevenção ao novo Coronavírus - COVID - 19, há a recomendação da realização de atividades domiciliares para não interromper o processo de formação, garantindo a qualidade da educação.
Primeiramente, cabe destacar que a orientação é para o ensino remoto. Os professores estão mediando suas aulas e acompanhando a aprendizagem dos alunos. Eles estão se engajando muito de forma colaborativa, sob orientação e acompanhamento de toda a equipe, para oferecer aulas que correspondam aos conteúdos programados, que desenvolvam as competências planejadas e que possibilitem a participação dos alunos. Naturalmente, a vivência desta experiência, dá-se de forma distinta nos diferentes níveis. Crianças menores precisam de muita ajuda dos pais. Outras já têm mais autonomia.
Ajudar o filho não significa fazer por ele, significa olhar, ler, perguntar sobre o que foi feito, fazer a criança/adolescente entender que o mais importante é tentar e fazê-lo com concentração e para os pequenos com muita ludicidade, pois aprendemos brincando. Se ele não conseguir, talvez, seja o momento de encorajá-lo a pesquisar a respeito, a perguntar para colegas, familiares e ao professor. A pergunta investigativa não deveria ser pela resposta direta, mas pelo COMO chegar à resposta. Em relação à autonomia, cabe também lembrar da importância dos pais planejarem com os filhos o horário de estudos, conversar sobre a relevância da rotina na vida da criança, jovem e adulto.
Talvez também seja o momento de todos pensarmos um pouco sobre o que é o erro? Erro é apenas um ingrediente na aprendizagem. Só quem tenta erra, por isso faz parte do processo. Os professores também estarão atentos a este aspecto, observando "os erros“ para saberem o que precisam explicar mais, exemplificar, para (re)planejarem suas aulas. Assim, no ensino aos alunos por parte de docentes e no acompanhamento por parte dos pais, a relevância da paciência, do bom senso, do estímulo para a realização das atividades e para a criação.
Como escola, estamos seguindo as orientações do Conselho Estadual de Educação:
- garantindo o conteúdo conforme o previsto no Plano de Estudos dos Níveis e nos Planos de Trabalho do Professor, dando continuidade aos objetivos de conhecimento previstos;
- professores estão se esforçando muito para criar aulas que garantam o conteúdo e a qualidade e, aos poucos, criam aulas mais interativas; (estão aprendendo a usar sempre mais os recursos tecnológicos, mas, é necessário a compreensão de que isso também precisa de um tempinho);
- docentes, no planejamento, atentam para utilizarem estratégias metodológicas que promovam a participação ativa dos alunos;
- registrando as aulas dadas, especificando os conteúdos dados e o tempo previsto para as atividades;
- Coordenações Pedagógicas estão acompanhando todos os planejamentos das aulas e os encaminhamentos;
- avaliando, constantemente a dinâmica toda para perceber o que está funcionando muito bem e identificando os processos que precisam ser melhorados para então planejar novamente.
Todavia, para que a ação da escola seja efetiva, precisamos muito da ajuda de VOCÊS pais, já mencionamos o item da autonomia. Mas, igualmente, importante é o ESTÍMULO para que crianças e jovens se sintam encorajados, entusiasmados, que entendam que o COVID 19 veio para ensinar muito, inclusive, sobre o não esperado e desejado para a vida da humanidade.
Precisamos que os alunos façam sua parte: que participem das aulas, que entendam que aprender faz parte da vida e é uma bênção, que se dediquem, que interajam para que, na crise, também aprendamos a construir o conhecimento de forma colaborativa.
Como escola, precisamos comprovar a participação efetiva dos alunos, a realização das atividades para que possamos validar as aulas. Por isso, é extremamente importante que vocês pais acompanhem a realização das atividades.
Todos sairemos mais sábios destes tempos difíceis! Juntos, nos ajudando, significaremos nossas ações.
Atenciosamente,
Equipe Diretiva e Equipe Pedagógica